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Hotel Nacional reabre com nome e glamour originais

Por Alessandra Carneiro | Publicado em 4 de novembro de 2019

São 33 andares em formato redondo que não têm como passar incólume pela orla de São Conrado. Projetado nos anos 1960 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Hotel Nacional já foi considerado o mais moderno da América Latina e recebia shows de estrelas nacionais e internacionais, como Liza Minnelli , BB King e James Brown, além de ser palco para um, na época, renomado Festival de Cinema do Rio. Quem viveu a cidade até a primeira metade dos anos 1990, com certeza sentiu uma pontada no peito com a decadência e fechamento do local. Afinal, mais do que um simples hotel, o Nacional foi uma parte importante da história carioca.

Por isso, nada mais animador que seu retorno, que vem acontecendo devagarzinho desde o fim de setembro. É certo que o local ensaiou algumas voltas nos últimos anos, mas dessa vez a empolgação se justifica. Além de manter o nome original, o prédio foi totalmente reformado com atmosfera contemporânea, mas sem perder o glamour modernista original.  Os jardins de Burle Marx foram mantidos, assim como a escultura "Sereia" de Alfredo Ceschiatti. O candelabro de Pedro Corrêa de Araújo e o painel de Carybé, instalado no lobby e composto por 300 peças de concreto armado, foram restaurados.  

O interior do Hotel Nacional foi redesenhado para abrigar seis modelos de suítes de 33 a 99 m2, com vistas para o mar e as montanhas. Ainda em soft opening, as reservas estão disponíveis com diárias a partir R$ 390. A ampla e curvilínea piscina chama atenção e é um convite para curtir o bar em dias quentes. Por enquanto disponível apenas para hóspedes, o hotel tem planos de abrir para day use futuramente.

A nova proposta terá atenção especial com a experiência da viagem em família, com recreação infantil, brinquedoteca, menu kids, lounge para jogos, além de eventos sunset, festas, shows e exposições de arte. 

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