Aclamado mundo afora por suas belíssimas esculturas de mármore branco de Carrara, o trabalho do pernambucano Jaildo Marinho é um dos destaques da vez no Museu de Arte Moderna. A exposição é fruto de uma parceria do MAM com a Pinakotheke Cultural, que trouxe ao Rio a emblemática instalação que dá nome a exposição e reproduz, na escala do museu, o longo processo através do qual um cristal se forma. Jaildo Marinho utiliza mármore de Carrara em suas esculturas e na instalação “Cristalização”, com pintura em tinta acrílica. Leenhardt – diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, em Paris, e estudioso do Brasil desde 1980 – explica que a exposição se dá em torno desta instalação, “um ambiente impregnado pelas cores da ametista”.

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O artista pernambucano nascido em 1970 - e radicado há 24 anos em Paris - ganhou textos do crítico francês Jacques Leenhardt e do curador do MAM, Fernando Cocchiarale. Pelo salão principal, aparecem outras esculturas em mármore de Carrara e também pinturas e, como adianta Leenhardt, todas se dão em torno da instalação principal, sendo "um ambiente impregnado pelas cores da ametista". Como uma moldura que apresenta o trabalho de Marinho, o salão traz uma releitura da abstração geométrico-construtiva que ele exerceu influência na arte moderna brasileira, presente por exemplo na obra de Hélio Oiticica e Waldemar Cordeiro. (por MARIANA BROITMAN fotos PAULO JABUR) JAILDO MARINHO - CRISTALIZAÇÃO De 27 de maio a 2 de julho Museu de Arte Moderna: Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo Ter. a sex., das 12h às 18h; Fins de semana e feriados, das 11h às 18h Ingresso: R$14 | Entrada gratuita às quartas-feiras, a partir das 12h www.mamrio.org.br