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Mostra ‘Disruptiva’ transporta público a um mundo inédito de novas percepções

Por Alessandra Carneiro | Publicado em 13 de abril de 2018

Qual a sensação de ser embalado a vácuo? E de ficar sentado no olho de um furacão? E de balançar pelo espaço? Essas e outras sensações podem ser experimentadas na mostra “Disruptiva”, uma iniciativa do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, que entra em cartaz nesta sexta, dia 13, no CCBB. A Agenda Carioca pôde conhecer a exposição antes da abertura oficial e garantimos: a experiência é única. Nossa visita começou por um balanço em que se coloca uns óculos de realidade virtual e se tem a experiência de estar flutuando primeiro por um jardim e depois pelo espaço. Swing, dos artistas alemães Christin Marczinzik e Thi Binh Minh Nguyen, promete ser um dos espaços mais disputados – e que, certamente, exigirá uma certa paciência com filas. Na mesma sala, há a obra Martela, dos brasileiros Ricardo Barreto e Maria Hsu, um robô tátil em que toca o corpo do visitante de acordo com uma sequência sonora programada; e a Simulacra, projetada pela alemã Karina Smigla-Bobinski, em que imagens aparecem em monitores apenas com a visualização através de lupas. Outras atrações que prometem fazer sucesso – e formar filas – são Be Boy Be Girl, em que o visitante pode se sentir na pele de um homem ou uma mulher e “curtir” uma praia; Physical Mind, que convida o público a ser espremido entre dois objetos infláveis; Nemo Observatorium, um cilindro de plástico para enfrentar um olho de furacão de bolinhas de isopor e Shrink, em que se pode ter a experiência de ser embalado a vácuo – essas duas últimas obras, do belga Lawrence Malstaf, fecham a exposição. Dividida em quatro aspectos que representam o conjunto de novos comportamentos – o corpo vivencial, o corpo cinético, o corpo virtual e o corpo lúdico, “Disruptiva” também destaca a interatividade em instalações que sugerem a imersão digital, selfies misturados, a emoção real e virtual. Em KAGE-table, do coletivo japonês plaplax, sombras computadorizadas projetadas numa mesa ganham vida e adquirem movimentos de acordo com a interação do público. Sucesso garantido com as crianças. Com curadoria de Paula Perissinotto e Ricardo Barreto, a mostra reúne mais de 120 obras, de instalações totalmente imersivas a videogames e animações, oriundas de mais de 29 países. Em cartaz até 4 de junho com entrada gratuita. FILE – FESTIVAL INTERNACIONAL DE LINGUAGEM ELETRÔNICA – DISRUPTIVA CCBB (Rua primeiro de Março 66, Centro) De quarta a segunda, das 9h às 21h Entre 13 de abril e 4 de junho Entrada gratuita - classificação livre

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