A Orquestra Ouro Preto, um dos grupos mais inovadores da música clássica brasileira, celebra seus 25 anos de trajetória com uma série de eventos marcantes, incluindo o lançamento de uma nova ópera inspirada no best-seller Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva. A adaptação musical, com música e libreto assinados por Tim Rescala, estreia no dia 14 de junho nas areias de Copacabana, palco já conhecido da orquestra. A obra, que leva aos palcos a história de superação e reflexão do autor, representa mais um marco na história da Ouro Preto, que já havia causado grande impacto com a adaptação das obras Hilda Furacão e O Auto da Compadecida.

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O autor Marcelo Rubens Paiva, visivelmente emocionado, expressa seu entusiasmo: "Depois de mais de um ano de conversas e trocas com o maestro, veremos a ópera nascer nas areias de Copacabana. A sensação de ver uma obra transformada em ópera me faz sentir muito mais do que um cara importante, mas um cara quase erudito, um clássico!".

A temporada comemorativa da Orquestra já teve início com uma turnê histórica por seis países da Europa e promete ainda mais surpresas ao longo do ano. Com uma programação que revisita seus maiores feitos e traz novas colaborações, o grupo reafirma seu papel como vanguarda da música nacional, oferecendo ao público concertos que exaltam compositores e exploram novas sonoridades.

“Esses 25 anos foram de desafios e surpresas constantes. Nunca nos acomodamos. Desde o início, com um grupo formado por irmãos e amigos, não imaginávamos que chegaríamos tão longe, mas sempre acreditamos na força da música e no poder dos grandes encontros”, celebra o Maestro Rodrigo Toffolo, regente titular e diretor artístico da Orquestra.

As comemorações continuam com a abertura da temporada 2025 da Série Domingos Clássicos, uma parceria de 10 anos com o Sesc Palladium em Belo Horizonte. A série, que tem sido um grande sucesso entre o público belo-horizontino, traz apresentações mensais a preços acessíveis, lotando o teatro a cada evento.

O primeiro concerto da temporada ocorreu no dia 23 de março e prestou uma homenagem ao compositor e bandoneonista argentino Rufo Herrera, com a participação do Quinteto Tempos. Herrera, cofundador da Orquestra, teve um papel essencial na construção da identidade do grupo e continua a influenciar a sua trajetória, que alia tradição e inovação sob a regência de Rodrigo Toffolo.

Ao longo deste ano, a série trará outros concertos memoráveis, como Música para Cinema, o entremez O Grande Governador da Ilha dos Lagartos, o tributo Nirvana: Nevermind, o espetáculo cênico-musical Fernando Capelo Gaivota e uma nova edição da série Alma Mineira, que celebra a música feita em Minas Gerais. Cada apresentação será uma viagem musical única, refletindo o legado da Orquestra Ouro Preto e reafirmando sua importância no cenário cultural nacional e internacional.

Pilares de Sucesso e Inovação

Criada em 2000 no interior de Minas Gerais, a Orquestra Ouro Preto conquistou notoriedade internacional ao longo dos anos, consolidando-se como um dos grupos mais respeitados do Brasil e do mundo. Seu compromisso com a valorização da música brasileira e a democratização do acesso à arte são pilares que sustentam sua trajetória. Além disso, o grupo tem desempenhado um papel importante na promoção de novos repertórios nacionais.

A orquestra não só se destaca em palcos internacionais, mas também conquistou uma base sólida de fãs ao redor do mundo, especialmente nas redes sociais e plataformas digitais. Com mais de 240 mil seguidores no Instagram, mais de 100 mil ouvintes mensais no Spotify e milhares de acessos no YouTube, é atualmente a orquestra mais ouvida da América Latina, e segue quebrando barreiras, trazendo ao público uma celebração da música brasileira com talento, ousadia e uma visão de vanguarda que se reinventa a cada novo projeto.