Unindo poesia, música e teatro, o espetáculo Proncovô está em cartaz no Teatro Gláucio Gill, no Rio de Janeiro, até o fim de maio. A montagem, protagonizada por Laura de Castro e Zé Motta, homenageia o artista andarilho e a vocação nômade da arte, celebrando o movimento, o encontro e a cultura popular brasileira.

Dirigido por Eduardo Moreira, com direção musical de Sérgio Pererê, o espetáculo transforma o palco em estrada. Os atores-músicos surgem como trovadores contemporâneos, que cantam, tocam e declamam poemas costurados em uma dramaturgia que mescla composições autorais com clássicos da música popular.

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Desde sua estreia, Proncovô já passou por 28 cidades de quatro estados — Pará, Maranhão, Minas Gerais e Rio de Janeiro — e chegou até a Colômbia, onde foi destaque nos festivais Comfama (Medellín) e Artes de la Calle (Santa Fe de Antioquia), em novembro de 2024. A montagem é um dos projetos contemplados pela 2ª edição do Programa de Internacionalização da Cultura Fluminense, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do RJ.

A dramaturgia é inspirada em obras como A História do Caminhar, de Rebecca Solnit, e Caminhar, Uma Filosofia, de Frédéric Gros. O roteiro costura poemas de autores como Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e Paulo Leminski, criando um mosaico sensível entre tradição e contemporaneidade, lirismo e comicidade.

Paralelamente ao sucesso de Proncovô, Zé Motta está envolvido em outro projeto musical: o álbum Alma de Gato, em parceria com o músico Carlos Chaves. A dupla lançou uma campanha de financiamento coletivo na plataforma Benfeitoria para viabilizar a gravação, mixagem, masterização e o show de lançamento do disco. O projeto busca apoio do público para concretizar essa nova empreitada artística. Para participar, clique aqui.