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Riba leva botecagem da Dias Ferreira à orla carioca
Por Agenda Carioca | Publicado em 15 de junho de 2016
Sucesso no Leblon, a botecagem do Riba chega à praia ainda este ano com três novos quiosques: dois no Leblon e um na Barra! (por MARIANA BROITMAN) São muitas as razões que te levam ao bar de esquina das ruas General Urquiza e Dias Ferreira. A fachada hypada de azulejos geométricos contornando a clássica vitrine de chope é uma delas. Aliás, o chope de lúpulos franceses e sabor tropical também vem fazendo um ou outro se deslocarem até lá. Mas verdade seja dita: o movimento fervilhante de todas as noites é o que faz com que seja irresistível não se juntar para ver o que rola. Mas não se engane. O Riba é mais que o boteco da vez. Projeto antigo do italiano apaixonado pelo Rio, Arturo Isola, o bar foi pensado nos mínimos detalhes para que tudo fosse exclusivo e, claro, artesanal. Há pelo menos dois, ele conta, só faltava achar o ponto. Ou "chegar no ponto", brinca. A originalidade do lugar se faz presente em cada ingrediente do cardápio, que mistura releituras de clássicos carioca, como um bolinho de aipim com costela e agrião - crocante por fora, de comer rezando - a opções como a burrata servida com a casquinha Riba, mistura de queijo e tapioca - que merecia ser patenteada -, alternativa para vegetarianos ou quem está de dieta, mas não abre mão da social. A pegada healthy, inclusive, pega de surpresa até quem não está preocupado com isso. Na ala dos tira-gostos, o hit é a linguiça artesanal para lá de bem servida com farofa crocante, jiló acebolado e molho à campanha (R$ 45). Imaginem a minha surpresa ao descobrir que o que garante a crocância da farofa é a linhaça? E além de ser preparada no azeite extra virgem, vem calibrada com aveia, linhaça, gérmen de trigo, pitada funcional da nutricionista Renata Araujo, que embarcou com Arturo na ideia de criar o boteco mais original do Rio. Outro que deu pitaco no cardápio do Riba foi o chef paulistano André Mifano, que abre a ala forte dos sandubas. Linguiça de pernil artesanal, mostarda Dijon l'ancienne e chutney de pêra servidos na baguete artesanal foi a fórmula eleita por ele, que acompanha ainda um molho picante de mostarda com mel (R$ 25). Aliás, é difícil eleger um preferido para este capítulo do cardápio que é o ponto alto de qualquer noite no Riba e que você precisa conferir, mesmo que em pé no meio da rua. Graças ao mestre churrasqueiro Charles Chiapetti e ao padeiro francês Philippe Lanie, é possível provar o clássico de carne assada desfiada, lá em verão Swift Black, uma receita vegetariana no pão de tapioca e até uma versão de rabada bovina - um "filé" tamanha sua maciez - com cebola caramelizada no pão verde de agrião. Mas o orgulho do chef é o sanduba de costela. Ou ribs, que inspirou o nome do lugar junto com a expressão "tudo em riba". Last but not least, ele, o chope, servido na versão Riba IPA (R$15 - 355ml), estilo India Pale Ale, o Riba Pilsen (R$7 – 200ml / R$8,50 – 300ml) e o Ribinha, um american lager levinho e delicioso. Mas é comum ver por lá baldinhos lotados da cerveja da casa, uma parceria com a petropolitana Ottenbrau que rendeu uma refrescante Indian Pale Ale single hop de notas cítricas, ou ainda por vinhos importados um a um pelo próprio Arturo.