Quem possui o hábito de consultar o horóscopo do dia sabe que cada um dos doze signos do zodíaco possui características específicas que podem ajudar a compreender melhor sobre diversos assuntos. No mapa astral, esses signos estão dispostos em diferentes setores e posições que devem ser considerados no momento de uma análise astrológica. 

Entre Sol, Lua, astros, planetas e casas está o ascendente, aspecto popular entre os amantes da temática. Porém, há um posicionamento que nem sempre ganha destaque em conversas sobre astrologia e que é tão importante quanto as demais configurações do mapa astral: o descendente. 

Esse setor está localizado na Casa 7, oposto ao ascendente, que por sua vez ocupa a primeira casa do mapa. Os dois abordam assuntos diferentes, trazendo informações sobre o indivíduo e seus relacionamentos. Para conhecer o signo ascendente e o descendente, é possível fazer o mapa astral gratuito pela internet em sites e plataformas ligadas à astrologia.

Ascendente: o indivíduo

Ao lado dos signos solar e lunar, o ascendente forma o trio mais conhecido entre os iniciantes nos estudos de astrologia. Esse ponto do mapa, segundo a astróloga Cláudia Lisboa, deve ser calculado com base no dia, local e horário do nascimento e fala sobre o indivíduo e a imagem que ele passa para amigos, familiares e outras pessoas. 

“Para descobrir o ascendente, a gente precisa da hora de nascimento. Sabendo esse horário, conseguimos identificar qual era o signo que estava subindo no horizonte na hora que a gente nasceu. Esse signo é o primeiro que se mostra para a gente e, por esse motivo, a primeira coisa que mostramos para o mundo é o nosso signo ascendente”, explica. 

No entanto, o ascendente não se resume apenas à primeira imagem de uma pessoa. De modo geral, esse aspecto também aponta sobre o ego, a personalidade e a autoestima. 

“O signo do ascendente é um modo de ser na vida que vai assegurando a nossa relação de confiança e segurança em nós mesmos. Então, desde muito pequenininho, ele já vai mostrando para o mundo como nos colocamos e isso vai se tornando mais seguro para a gente. O ascendente como forma de autoexpressão é também uma ferramenta de autoestima, para nos fazermos sentir segurança de sermos aquilo que somos”, reforça a astróloga. 

O posicionamento do ascendente no mapa determina também um conjunto de traços com os quais a pessoa se identifica e se orgulha de ter e, por isso, não tem problemas em expor. Sendo assim, Cláudia Lisboa explica que, em algumas ocasiões, o signo ascendente pode falar mais alto que o próprio signo solar. 

Se uma pessoa tiver o Sol posicionado em Capricórnio, por exemplo – um signo que costuma ser reservado – mas ascendente em Leão, ela pode ter uma personalidade mais extrovertida e exibicionista, algo totalmente contrário ao seu signo solar. 

Descendente: as relações

Enquanto o ascendente fala da personalidade de um ser, o descendente fala de suas relações. Em seu blog, a astróloga Cláudia Lisboa explica que o descendente é a representação do vínculo com o outro e à arte dos relacionamentos, funcionando como projeção e complemento do indivíduo. 

Quando se trata de relações, a profissional considera viver junto, partilhar experiências e acompanhar o outro ao longo da vida, podendo ser casais, sociedades ou parcerias no modo geral. Esse aspecto está localizado na sétima casa do mapa astral, sendo assim, o signo que estiver presente nesse setor será o descendente. 

Em seu blog, a profissional aponta que tudo o que se trata entre um indivíduo e o outro abrange os pontos que serão falados por essa casa do mapa astral. Sendo assim, pelo signo presente no descendente e aspectos relacionados a ele, é possível ter indícios sobre as qualidades e os atributos que procuramos no outro. 

Uma pessoa que possui Escorpião na Casa 7, por exemplo, tende a valorizar pessoas que sejam fortes e poderosas, buscando relacionamentos com experiências transformadoras. Já os que possuem o signo de Virgem como descendente atraem-se por parceiros organizados e trabalhadores.

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