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Casa de Cultura Laura Alvim reabre com mostra de dupla contemporânea e mais exposições

Por Alessandra Carneiro | Publicado em 5 de janeiro de 2021

A Casa de Cultura Laura Alvim reabre seu espaço para a primeira exposição desde março. O retorno acontece com a mostra "Buscadores: a Vitalidade da Arte", da dupla de artistas contemporâneos Bruno Schmidt e Roberto Barciela, que ocupa o espaço em Ipanema até 31 de janeiro. Juntos há 8 anos, eles vêm ganhando destaque com exposições em instituições culturais e galerias dentro e fora do Brasil.

A exposição conta com 21 obras finalizadas antes e durante a pandemia e curadoria de Paloma Carvalho. A dupla cria suas obras a partir de materiais do cotidiano, uma espécie de garimpo urbano, resgatando materiais que estavam destinados para o lixo e expondo as obras em diferentes mídias, tais como esculturas, objetos, fotografias e pinturas. 

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Centro Cultural Oi Futuro é ocupado pela força feminina

Costurar é um ato de amor, de Anna Carolina Albernaz

Do térreo à cobertura, passando pelas galerias, escadas, elevador e pátio externo: entre 13 de janeiro e 28 de março, o Centro Cultural Oi Futuro estará dominado por elas. A exposição Una(S)+ abriga cerca de 80 obras de 15 artistas mulheres da Argentina e do Brasil, reunidas pela curadora Maria Arlete Mendes Gonçalves. Produzidas em dois momentos – antes e durante a pandemia – as obras afirmam a potência feminina na arte.

A exposição nasceu da instalação “Fiz das Tripas, Corazón”, da artista portenha/carioca Ileana Hochmann, que ao expor em Buenos Aires em 2019 convidou artistas dos dois países para dialogarem com seu trabalho. O plano era expor no Rio em maio de 2020, mas a pandemia adiou os planos duas vezes. Com isso, abraçaram a ideia de incorporar também obras criadas pelas artistas durante um período de confinamento.

“Elas ampliaram seus campos de trabalho e ousaram lançar mão de novas linguagens, materiais, tecnologias e redes para romper o isolamento e avançar por territórios tão pessoais quanto universais: a casa, o corpo e o profundo feminino”, explica Maria Arlete Gonçalves. “São obras de artistas de gerações distintas e diferentes vozes, a romperem as fronteiras geográficas, físicas, temporais e afetivas para somar potências em uma grande e inédita ocupação feminina latino-americana”, assinala a curadora.

Frame de vídeo de Nina Alexandrisky

As artistas que integram a exposição são, da ArgentinaFabiana Larrea (Puerto Tirol, Chaco), Ileana Hochmann (Buenos Aires), Marisol San Jorge (Córdoba), Milagro Torreblanca (Santiago do Chile, radicada em Buenos Aires), Patricia Ackerman (Buenos Aires), Silvia Hilário (Buenos Aires); do BrasilAna Carolina Albernaz (Rio de Janeiro), Bete Bullara (São Paulo, radicada no Rio), Bia Junqueira (Rio de Janeiro), Carmen Luz (Rio de Janeiro), Denise Cathilina (Rio de Janeiro), Evany Cardoso (vive no Rio de Janeiro), Nina Alexandrisky (Rio de Janeiro), Regina de Paula (Curitiba; radicada no Rio de Janeiro) e Tina Velho (Rio de Janeiro).

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by mg studio