Bem-Estar, Destaque, Programe-se
Pedro Salomão faz palestra sobre como desacelerar nos dias atuais
Por Agenda Carioca | Publicado em 28 de agosto de 2023
Por que a sociedade atual não tem conseguido usar tantos avanços tecnológicos, científicos e sociais em prol de uma vida mais equilibrada e feliz? Como se fazer presente e atento aos afetos em um mundo paranoico e materialista? Será que ainda podemos ter o tempo como amigo? Para responder a essas perguntas, o escritor e empresário Pedro Salomão tem um encontro marcado no dia 13 de setembro, às 18h30, no HUB de Conhecimento LDCM, em Ipanema, com a palestra "A pressa é inimiga da humanização — como desacelerar nos tempos atuais".
LEIA TAMBÉM:
- Refettorio Gastromotiva faz 7 anos e lança documentário
Mas, antes, Pedrinho, um dos mais atuantes pensadores com mais de 2 mil palestras em que faz reflexões sobre felicidade, liderança e humanização das relações, respondeu a três perguntas que serão apronfudadas no bate-papo presencial.
Autor finalista do Prêmio Jabuti com o livro "Lyderez" em 2019, Pedro Salomão lançou em 2023 o "Naufrágio dos Afetos, que ficou em 1º lugar na Amazon.
Ainda podemos ter o tempo como amigo?
Podemos e devemos! Doar o tempo é fazer a verdadeira caridade. Pois caridade não é doar o que nos sobra (isso é obrigação), e sim, o que nos falta e falta ao outro. O tempo é o nosso bem mais escasso, então o que de melhor podemos dar ao outro.
Como fazer para desacelerar?
Diria que é difícil desacelerar em um mundo acelerado, mas podemos começar diferenciando a pressa da velocidade. A velocidade pode nos ajudar, pois ela se define na capacidade de fazermos o tempo sobrar; ao contrário da pressa, que é justamente nossa mania de fazer o tempo faltar.
A pressa é inimiga da humanização?
A pressa é o mal pós-moderno. É a nossa desumanização, é o nosso esvaziamento de afetos. Quem tem pressa não observa o caminho, o trajeto, o óbvio e o evidente. A felicidade é ordinária, é aquilo que está na ordem do dia e só é visto na caminhada. O buscar ensina coisas que o encontrar não ensina.
