A Agenda Carioca agora tem um podcast para chamar de seu. Em parceria com o Shopping Leblon, eu vou entrevistar mensalmente personalidades que fazem parte da história do Rio para o Prosa Carioca. E a primeira convidada é alguém que além de ter lançado uma das marcas de moda praia mais renomadas do mundo, também faz parte da minha trajetória. Meu primeiro emprego foi na Lenny, há 21 anos. E nesse bate-papo com Lenny Niemeyer, falamos de passado, presente e futuro, sempre em evolução e seguindo em um caminho mais sustentável.

Em 2021, a marca Lenny completa 30 anos com um desfile em formato híbrido. Realizado no caminho Niemeyer, em Niterói, esse será o primeiro desfile presencial da marca desde o início da pandemia, e será transmitido ao vivo pela Internet no dia 21 de novembro. “Quando penso em 30 anos, era importante que colocasse um pouquinho da minha história, que mistura arquitetura, botânica e toda a natureza do Rio que foi tão inspiradora”.

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Moradora de Ipanema, Lenny fala dos novos hábitos, como a prática do beach tennis, esporte pelo qual se apaixonou recentemente, e da vizinhança com o Shopping Leblon, que abriu uma loja da marca. “Estou amando o Shopping Leblon. Gosto muito das pessoas que trabalham lá, elas realmente me seduziram. E ainda é perto de casa. Eu que nunca fui muito de ir a shoppings, agora vivo lá”. 

Uma das novidades nas lojas são as peças feitas em parceria com a Reorder, que reaproveitam redes de pesca para reciclar em um tecido que lembra a lycra. “Ainda não temos uma variedade enorme de cores, mas acho que é um passo para mostrar que é possível, sim, fazer moda praia e trabalhar com materiais sustentáveis”. 

O cuidado com o planeta esbarra também no apreço pelas pessoas. Para não dispensar as vendedoras durante o período em que o comércio ficou fechado, Lenny aproximou as funcionárias das lojas próprias da fiel clientela pelos meios digitais, criando códigos de venda para que a comissão permanecesse presente nas compras online. Eu mesma passei a ter contato com vendedoras a partir do WhatsApp. “O movimento mais importante que fizemos foi manter nossos funcionários. E para isso investimos em tecnologia, para não parar de vender. Porque se parássemos de vender, você não roda a máquina”. 

Confira a entrevista completa no podcast Prosa Carioca pelo Spotify.