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Uma tarde no Lach: testamos o EMS e o Barra de Access

Por Alessandra Carneiro | Publicado em 19 de outubro de 2020

Menos tempo, menos contato físico, mais eficácia. Com essa máxima, os treinos por eletroestimulação viraram queridinhos na quarentena. Cada vez mais comuns, hoje já possuem algumas academias especializadas apenas neste tipo de exercício. Para ficar por dentro da malhação da vez, fomos fazer uma aula experimental no Lach, no Jardim Botânico.

Mais conhecido por ser um laboratório de exames (inclusive os para o Covid-19), o Lach também guarda no segundo andar algumas terapias. Em uma tarde na casa, que fica na R. Jardim Botânico 512, experimentamos dois de seus serviços: o EMS e o Barra de Access.

Lach EMS

O exercício por eletroestimulação é feito em uma sala junto com apenas a fisioterapeuta e osteopata Claudia Cadilhe. Antes de começar o plano, o aluno faz um exame de bioimpendância e outro laboratorial, o CK, para medir a lesão celular do músculo. Nos primeiros três meses, é indicado que o aluno faça o EMS apenas uma vez por semana (o que substitui três visitas à academia, de acordo com estudos). Após esse período inicial, os exames são repetidos e, estando liberado, o aluno pode optar por fazer o EMS duas vezes por semana.

Antes de começar a aula, o aluno veste uma roupa justa com tecido próprio para receber os eletrodos que darão o estímulo elétrico. O aparelho coloca uma carga em cada parte do corpo, determinada pela resistência de cada aluno. Os exercícios são parecidos com alguns movimentos de funcional: agachamento, avanços em passada, séries com elástico. Mas com os “choquinhos” que recebemos, os movimentos ficam bem mais difíceis, e são feitos mais lentamente. Após 15 minutos de exercício de força, mais 5 minutos de cardio. E com apenas 20 minutos a sensação é que você fez duas horas mesclando musculação e spinning. No dia seguinte, aquela dorzinha típica de quem está parado e voltou para a academia aparece, te lembrando que, sim, o exercício é para valer.

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Quem quiser conjugar o EMS com outros exercícios convencionais e potencializar os resultados, pode. Mas Claudia lembra que só a eletroestimulação já faz efeitos. “Tenho um aluno que já jogava tênis e fazia academia constantemente e incorporou o EMS em sua rotina. Após poucos meses, recebeu elogios do professor de tênis pela melhora significativa na performance. Então a eletroestimulação pode ser eficaz tanto para quem já se exercita, como para quem busca um substituto rápido para os treinos convencionais”. 

Eu confesso que, para mim, serial ideal para potencializar outros exercícios, como corrida e yoga. Mas se você estiver parado e for dos que odeiam malhar, só o EMS pode ser uma solução com ótimos resultados. Os treinos individuais do Lach custam a partir de R$ 440 ao mês (plano anual). Quem quiser agendar uma aula teste, ela custa R$ 179. Há descontos para familiares que queiram fazer junto.

Barra de Access: limpeza energética e pensamentos menos limitantes

Após uma sessão pesada de EMS, nada como um momento de relaxamento com o Barra de Access, uma terapia corporal que acessa pontos do cérebro com o objeto de limpar as crenças limitantes. “É uma ferramenta quântica que nos permite liberar tudo o que tornamos como verdade e não é mais contribuição em nossa vida”, explica a terapeuta Ciníria Ribeiro. Criada pelo norte-americano Gary Douglas há quase três décadas, a terapia vem ganhando mais adeptos no Brasil. 

Funciona assim: o paciente deita na maca e o terapeuta toca em 32 pontos diferentes da cabeça, cada um deles ligado a uma determinada área de nossa vida. A energia desses pontos é liberada, e os especialistas dizem ser possível, assim, reprogramar nosso pensamento, fazendo com que lidemos melhor com as situações difíceis. “O paciente passa por um processo em que a situação continua, mas sua visão em relação a ela vai mudar e, assim, consegue ver o problema com mais leveza, mais clareza e tem a possibilidade de fazer escolhas mais assertivas”, explica Ciníria.

Como fiz apenas um dia, não posso afirmar todas essas mudanças de visão de vida. Mas uma coisa é certa: após a sessão, que durou um pouco mais de 40 minutos, a sensação de relaxamento foi inebriante, como se tivesse feito uma massagem no corpo todo.

Cada sessão de Barra de Access no Lach custa R$ 280, mas com desconto para pacotes. O indicado são 10 sessões para sentir todo o efeito que a terapia pode fazer nos pensamentos e, consequentemente, na vida. 

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